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Demitindo O Líder Tóxico

Publicado em 06/11/2023

Demitindo O Líder Tóxico
Rose Mary Barbosa - Diretora Geral

Mas afinal, o que é um líder tóxico? Aquele que apresenta inúmeros comportamentos negativos, como: centralizador, rude, ameaçador, chantagista, que afirma ser seus, projetos e ideias de outrem etc. É aquele em cargo de liderança que prejudica a equipe e, consequentemente, a empresa onde atua.

Um estudo recente sobre o tema, conduzido pela Universidade de Stanford, menciona que quase 75% dos colaboradores relatam que o líder é o que mais os estressam no ambiente de trabalho, sendo este o maior motivo de demissão nas organizações. A frase já é conhecida: “as pessoas não deixam as empresas, deixam seus líderes”.

Os impactos de uma liderança tóxica são drásticos, por abranger não só o âmbito individual ou da equipe desse líder, mas de toda a empresa.

O profissional que tem um líder com esse comportamento sofre todos os dias. E, o indício disso pode ser uma simples falta de motivação do colaborador, até chegar ao burnout ou outras patologias decorrentes do ambiente laboral. Outro impacto ainda maior é a diminuição da produtividade, causando prejuízos financeiros à empresa onde atua.

A grande maioria dos líderes tóxicos possui alto desempenho, o que torna ainda mais difícil o processo demissional por parte da empresa. Somado a isso, há ainda o medo dos colaboradores de levarem o assunto às instâncias superiores, comprometendo seus empregos.

Mas, o que se deve fazer para que uma equipe se livre de um gestor tóxico? Nesses casos, o departamento de Recursos Humanos da empresa deve ser acionado para tentar sanar esse problema tão delicado e complexo, associado ao comportamento.

Trabalhos como: Assessment, Desenvolvimento de Skills, Oficinas e Programas de Liderança poderão promover uma melhoria de comportamento, mas em alguns casos, a demissão acaba sendo mesmo inevitável.

Segundo publicação de novembro de 2015, da Harvard Business School, a empresa, ao evitar um colaborador tóxico, economiza $12.489, enquanto, ao contratar um super colaborador com salário mais alto, a economia chega a ser de $ 5.303.

Mas, como se obter esta economia? Um processo seletivo profissional, com uma avaliação aprofundada das competências comportamentais dos candidatos e cujos selecionados sejam líderes contagiantes, ao invés dos contagiosos.


Fonte: Revista FEBRADISK - Edição #22


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